
Morre em Oeiras o senhor Domingos Francisco de Sousa, aos 84 anos
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Quem anda de carro pelo Brasil sabe que há estradas em condições muito ruins. Agora, essa sensação do motorista está representada em números. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que o estado de quase 70% das rodovias brasileiras varia de regular a péssima.
Quantos quilômetros de estradas o Brasil tem?
“Um milhão de quilômetros”, opina um homem.
“Uns 500 mil quilômetros“, diz outro.
A resposta é praticamente a soma dos dois palpites: um milhão 580 mil 814 quilômetros de estradas cortam o país, mas apenas 212 mil quilômetros são asfaltados. Quanto mais para o interior, pior é o estado delas.
A pesquisa foi feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O pior trecho de estrada do Brasil é o que vai de Caroebe, em Roraima, até a divisa com o estado do Amazonas. Não tem acostamento em nenhum pedacinho de chão e quase não há placas de sinalização. O relatório mostra que três em cada quatro quilômetros de pista estão cheios de buracos, emendas e afundamentos.
Em segundo lugar vem o trecho da rodovia MA-006, entre as cidades de Buruticupu e balsas, no Maranhão. A estrada que liga a cidade de Floriano, no Piauí, a Remanso, na Bahia, é a terceira pior do país.
A pesquisa só analisou estradas asfaltadas, ou seja, que de uma forma ou de outra já receberam algum tipo de investimento. Mesmo assim, a CNT concluiu que houve uma ligeira melhora no estado geral das rodovias, mas tudo ainda está longe da infraestrutura que pode ser considerada ideal.
“Para melhorar todo o sistema rodoviário brasileiro que se encontra, hoje, em estado regular, ruim e péssimo, há uma necessidade de R$ 32 bilhões”, diz Clésio Andrade, presidente da CNT.
Quem passa a vida nas estradas já percebeu isso:
“Tem coisa para melhorar e muito ainda. As estradas não têm acostamento, não têm sinalização. Está faltando muita coisa ainda”, reclama um caminhoneiro.
Até agora, nem o Ministério dos Transportes nem o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) comentaram a pesquisa.
Fonte: G1