
Viva o amor intensamente neste Dia dos Namorados no Eros Motel
12/06/2025 - 08:21Uma experiência sensorial para casais que desejam transformar desejo em memória
Quem anda de carro pelo Brasil sabe que há estradas em condições muito ruins. Agora, essa sensação do motorista está representada em números. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que o estado de quase 70% das rodovias brasileiras varia de regular a péssima.
Quantos quilômetros de estradas o Brasil tem?
“Um milhão de quilômetros”, opina um homem.
“Uns 500 mil quilômetros“, diz outro.
A resposta é praticamente a soma dos dois palpites: um milhão 580 mil 814 quilômetros de estradas cortam o país, mas apenas 212 mil quilômetros são asfaltados. Quanto mais para o interior, pior é o estado delas.
A pesquisa foi feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O pior trecho de estrada do Brasil é o que vai de Caroebe, em Roraima, até a divisa com o estado do Amazonas. Não tem acostamento em nenhum pedacinho de chão e quase não há placas de sinalização. O relatório mostra que três em cada quatro quilômetros de pista estão cheios de buracos, emendas e afundamentos.
Em segundo lugar vem o trecho da rodovia MA-006, entre as cidades de Buruticupu e balsas, no Maranhão. A estrada que liga a cidade de Floriano, no Piauí, a Remanso, na Bahia, é a terceira pior do país.
A pesquisa só analisou estradas asfaltadas, ou seja, que de uma forma ou de outra já receberam algum tipo de investimento. Mesmo assim, a CNT concluiu que houve uma ligeira melhora no estado geral das rodovias, mas tudo ainda está longe da infraestrutura que pode ser considerada ideal.
“Para melhorar todo o sistema rodoviário brasileiro que se encontra, hoje, em estado regular, ruim e péssimo, há uma necessidade de R$ 32 bilhões”, diz Clésio Andrade, presidente da CNT.
Quem passa a vida nas estradas já percebeu isso:
“Tem coisa para melhorar e muito ainda. As estradas não têm acostamento, não têm sinalização. Está faltando muita coisa ainda”, reclama um caminhoneiro.
Até agora, nem o Ministério dos Transportes nem o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) comentaram a pesquisa.
Fonte: G1