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06/05/2025 - 20:30Evento será realizado no plenário da Câmara Municipal e é aberto à participação da comunidade
Vozes fortes insatisfeitas com a condução do PT no Piauí pelo senador Wellington Dias voltaram a se manifestar em encontros mais restritos, principalmente depois que o governador Wilson Martins comunicou ao seu antecessor que o seu candidato será do PMDB, em 2014, referindo-se a um tal "rodízio" que não se sabia, até os dias de hoje, existir na base governista que está no poder desde janeiro de 2003.
Petistas graduados se queixam que não foram ouvidas suas advertências de que não seria bom para o partido em 2014 "colar" muito na administração de Wilson, por dois motivos: um eventual desgaste do seu Governo e a incerteza de que apoiaria Wellington na sua sucessão. Wellington teria insistido em apoiar a política de Wilson, mesmo nos momentos mais críticos, como foi a greve passada dos servidores da Educação no Estado.
Historicamente conhecidos como aliados do PT, especialmente do Senador, em seguidas eleições, os professores, naquela ocasião esperaram por uma palavra firme de apoio do líder maior do partido mas este preferiu silenciar, posicionamento que sinalizou, de certa forma, uma aprovação ao comportamento do Governo.
Para esses petistas insatisfeitos com a estratégia, as consequências negativas de posições como aquela, não tardaram a ser sentidas na própria pele do Senador, materializadas, por exemplo, nos números da eleição de 2012 quando ele amargou um humilhante terceiro lugar em Teresina, batendo Beto Rego. O quarto colocado, por uma diferença não muito grande e ainda assim, comenta-se, porque na reta final o Palácio de Karnak não teria apoiado firmemente o candidato/apresentador do PSB.
Agora, segundo os mesmos críticos da estratégia imposta por Dias, o partido se encontra numa situação delicada porque não pode romper bruscamente e sair logo criticando a natureza da administração de Wilson Martins, sob pena de levar a pecha de que se aproveitou o tempo todo para depois abandonar o barco por um motivo que sugeriria oportunismo.
No entender dessas mesmas cabeças petistas, o melhor que o Senador faria no momento, se realmente tivesse compromisso com o partido e com a população, era recomendar que os seus companheiros mais graduados entregassem os cargos de confiança e, sem críticas às ações do Governo praticadas até aqui, caísse em campo para viabilizar a sua candidatura, sem ter esperança de que haja um retrocesso na preferência de Wilson. "Ou então corre na frente para indicar o candidato a vice".