Rondônia aumenta vigilância contra a Febre de Oropouche: Medidas e Ações Intensificadas
03/09/2024 - 08:01Orientações sobre Arboviroses em Rondônia
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu um passo importante na saúde pública global ao lançar, nesta segunda-feira (2), em Brasília, o Programa de Certificação Fiocruz de Bancos de Leite Humano (PCFioBLH). Esta iniciativa foi desenvolvida em colaboração com o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e tem como meta aprimorar as capacidades científicas, tecnológicas e gerenciais da Rede Global de Bancos de Leite Humano.
O principal objetivo do programa é atender não apenas as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também as demandas dos países cooperantes, promovendo a segurança alimentar e nutricional para recém-nascidos e lactentes. Além do Brasil, o programa será implementado em Cabo Verde, Guatemala e Paraguai.
Segundo João Aprígio, pesquisador da Fiocruz com mais de 30 anos de experiência na área, “o programa foi desenvolvido nos laboratórios da Fiocruz e se baseia em três décadas de pesquisa. A certificação proporcionará um sistema formal de avaliação contínua da eficácia das ações realizadas nas unidades participantes, assegurando a qualidade dos produtos e processos.”
O programa também estabelece um sistema dinâmico de informações, focando em oportunidades de melhoria. A garantir a qualidade e o acesso ao leite humano se tornam pilares fundamentais para a segurança alimentar e nutricional, salientou Aprígio. Essa certificação representa uma inovação significativa nos serviços de saúde dos países envolvidos.
Iniciado no Brasil, em Brasília — a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano — o projeto, que já inclui a El Salvador em avaliações preliminares, agora avança para outros países com a parceria da ABC.
Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz/Brasília, expressou a importância do programa, afirmando, “É emocionante ver a Rede de Bancos de Leite Humano salvar vidas de crianças. A certificação de qualidade é um passo crucial para fortalecer ainda mais nossas iniciativas de proteção infantil.”
Cabo Verde, que possui uma rede de bancos de leite com mais de uma década de atuação, foi escolhido como um dos três países iniciais para o programa devido à sua sólida trajetória.
Esta nova fase do programa introduz uma abordagem colaborativa inovadora. “Tradicionalmente, atuamos em processos de colaboração bilateral. Agora, buscamos empoderar Cabo Verde para que possa ajudar na implementação do programa nos países vizinhos, aumentando a competência local e reduzindo custos”, comentou João Aprígio. “Esse modelo permitirá que os profissionais recebam capacitação em suas próprias regiões, fortalecendo a resposta de saúde em cada localidade.”
A expansão do programa de certificação em Cabo Verde, Guatemala e Paraguai reafirma o compromisso da cooperação técnica internacional brasileira com a redução da mortalidade entre recém-nascidos e lactentes, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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