
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O custo da energia é uma das principais preocupações atuais do governo, conforme declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião no Palácio do Planalto. Ele se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Casa Civil Rui Costa e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir o cronograma de geração de energia a óleo e solar por meio de leilões de linhas de transmissão.
"Acredito que o ministro Alexandre abordou esse tema publicamente, visando a compatibilidade dos cronogramas de geração e transmissão para possibilitar a geração de energia mais acessível e equacionar os desafios acumulados ao longo dos anos", afirmou Haddad ao término da reunião.
O governo busca reduzir em 3,5% o custo da conta de luz para o corrente ano, adotando diversas medidas, inclusive referentes aos leilões de linhas de transmissão. Recentemente, o primeiro leilão desse tipo em 2024 arrecadou R$ 18,2 bilhões em investimentos.
A Lei 14.120, de 2021, estabeleceu um prazo de 48 meses para os novos geradores de energia aplicarem descontos nas tarifas. Todavia, devido à falta de leilões de linhas de transmissão, muitos projetos não saíram do papel. O governo planeja ampliar o prazo em 36 meses para viabilizar esses empreendimentos.
Haddad explicou que a não realização de algumas etapas dentro do prazo ocorreu devido à ausência de licitação das linhas de transmissão. Com a conclusão desse processo, será possível verificar o interesse nos projetos. A descoordenação entre os cronogramas de geração e transmissão foi um dos motivos apontados para a não realização de algumas etapas conforme previsto.
O ministro destacou que a prorrogação dos subsídios para usinas de energia renovável não implicará custos adicionais para o governo. "Estamos empenhados em buscar soluções para reduzir o custo da energia e viabilizar a produção de energia mais econômica para lidar com os desafios acumulados ao longo dos anos", enfatizou Haddad.