
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Os desembargadores Haroldo Oliveira Rehem e José Ribamar Oliveira foram empossados como novos presidente e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), respectivamente, em solenidade bastante prestigiada nesta segunda-feira, 19 de dezembro.
Rehem substitui o desembargador Raimundo Eufrásio. Em seu discurso de posse, o novo presidente da Corte prometeu rigor no cumprimento da legislação eleitoral. Rehem ficará no comando da Justiça Eleitoral do Piauí por dois anos.
O desembargador Raimundo Eufrásio fez um balanço de sua gestão à frente do tribunal e destacou que foram dois anos de realizações e mudanças nos paradigmas. "Eu deixo a Casa com a sensação de dever cumprido. A gestão, seja ela pública ou privada, deve acontecer permeada de mudanças, com novas condutas e novos modelos de gestão", destacou.
Eufrásio destacou ainda que, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí ficou conhecido nacionalmente pela quantidade e qualidade das decisões. "Foram corajosas decisões nos dois anos e não apenas em quantidade, mas na qualidade. Tanto que, mesmo com o direito a defesa das partes acusadas, a maioria das decisões foram confirmadas em instâncias superiores", defendeu.
Já o novo presidente frisou que fará cumprir as leis eleitorais para coibir qualquer tentativa de se infringir o processo eleitoral. "Cumprirei de forma legal e transparente as metas do Conselho Nacional de Justiça e pelo Tribunal Regional Eleitoral. Buscarei sempre cessar a indigna prática de fraude, abuso de poder político", comentou, frisando que, caso a corrupção eleitoral persista, o rigor nas decisões será o mesmo impresso durante a gestão do desembargador Raimundo Eufrásio, período em que houve a cassação de mais de 50 prefeitos.
Eleições 2012
Haroldo Rehem falou ainda da expectativa com relação aos trabalhos para as eleições municipais do próximo ano. Ele destacou que a Justiça Eleitoral já tem um calendário previamente estabelecido e o que cabe aos tribunais regionais é fazer com que esta agenda seja cumprida. "Iremos tomar todas as providencias para que a partir do dia 10 de junho possamos aplicar com a devida atenção todos os predicados legais para a realização do pleito eleitoral do próximo ano", diz.
Sobre os casos de corrupção eleitoral, Rehem destacou ainda que esse é um problema não restrito apenas aos gestores corruptos. "Não basta apenas a figura do corruptor. Se o corrompido não se corromper não haveria corruptor. Para que tenhamos eleições dignas, transparentes e honradas, é necessário que a população diga o seguinte: estou colocando alguém para me representar e ela tem que ser honesta, caso contrário, ela está dizendo ao eleito que ele não pode e nem deve lhe representar, porque quem pagou por uma coisa, não deve mais", finaliza.