
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O senador Heráclito Fortes (DEM) já gastou mais de R$ 1,4 milhões em sua campanha de reeleição. O valor representa 81% do total empregado em 2002, quando ele conseguiu se eleger. Naquele ano, a despesa do Democrata chegou a quase R$ 1,8 milhão e se configurou como o mais altos de todo o pleito. Nessa nova eleição, porém, o valor já desembolsado pelo piauiense é o quinto maior do Nordeste e aparece entre os dez do país.
A frente das despesas de Heráclito aparecem os candidatos Marco Maciel (DEM) de Pernambuco, com gastos de R$ 1,482 milhão; Garibalde Alves (PMDB) e Agripino Alves (DEM), ambos do Rio Grande do Norte, com gastos de R$ 1,7 milhão e R$ 2,1milhões, respectivamente; e Cássio Cunha Lima (PSDB) da Paraíba, com desembolso de mais de R$ 2,5 milhões, neste dois primeiros meses de campanha.
A campanha mais cara do país, até o momento, é da ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo Marta Suplicy (PT). Sozinha, ela já empregou mais de R$ 3 milhões na sua campanha para o senado Federal. Na comparação com os gastos da petista, Heráclito já investiu a metade para atingir um eleitorado dez vezes menor. Todos esses dados fazem parte do segundo relatório de prestações de contas parcial dos candidatos, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No Piauí, a campanha de Heráclito Fortes é a mais cara entre os candidatos a senadores e a segunda do Estado, só perdendo para a do senador João Vicente Claudino (PTB), que nos dois primeiros meses de campanha empregou mais de R$ 2,1 milhões na sua campanha ao Governo. Quanto aos seus adversários diretos, o valor total gasto pelo Democrata é 73% da soma dos outros 10 postulantes ao senado que declararam os gastos ao TSE.
De acordo com os números, enquanto Heráclito gastou sozinho mais de R$ 1,466 milhão, o deputado Federal Ciro Nogueira (PP) foi o segundo que mais gastou com R$ 1,020 milhão empregado na campanha. Já os outros três candidatos com chances de vitória, conforme as pesquisas de intenção de votos, gastaram o seguinte: Mão Santa (PSC) desembolsou R$ 93,5 mil; Antônio José Medeiros (PT) com R$ 378 mil e Wellington Dias (PT) com R$ 508 mil.