
Deputado B. Sá assume Secretaria de Meio Ambiente de Teresina
03/06/2025 - 08:30O deputado confirmou que sua chegada à Secretaria de Meio Ambiente contou com articulação do senador Ciro Nogueira
O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), um dos pré-candidatos à sucessão do governador Wellington Dias nas Eleições de 2010, participou da sessão solene em comemoração aos 110 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, realizada na manhã desta sexta-feira, dia 28 de agosto.
Ele foi um dos homenageados com a medalha Colar do Mérito, concedida pelo TCE às pessoas que corroboraram de alguma forma para a boa utilização dos recursos oriundos dos cofres públicos. Após ser agraciado, Marcelo concedeu uma breve entrevista na qual falou, principalmente, sobre o pleito do próximo ano.
O peemedebista fez uma breve análise de como se desencadeará a campanha de 2010, considerados dois cenários distintos. Primeiro, se o governador Wellington Dias permanecer na cadeira de chefe do Executivo. Neste caso, Marcelo acredita que o nome do vice-governador Wilson Martins (PSB) enfraquecerá. Por outro lado, caso W. Dias renuncie, o deputado prevê o fortalecimento da chapa de seu adversário. "Se o governador sair, Wilson cresce em favoritismo. Se Wellington ficar, Wilson esvazia."
O parlamentar disse, ainda, que eleição boa é aquela que possui muitos candidatos, pois, dessa maneira, mais projetos de governo são apresentados à população, que pode escolher os dois melhores para continuar a disputa num eventual segundo turno. Este discurso de Marcelo Castro é a antítese de uma característica bem peculiar dos seus correligionários e do próprio partido.
O PMDB é identificado regional e nacionalmente como uma sigla que se guia mais pelas articulações políticas e menos por suas ideologias ou projetos governamentais. Talvez por conta disso seja a legenda com maiores conflitos internos, boa parte deles originados a partir de divergências sobre determinadas alianças.
O maior exemplo deste fato é a eterna contenda entre Mão Santa e os integrantes da cúpula peemedebista no Piauí. Uma briga que surgiu com o apoio de grandes lideranças do PMDB ao governo petista, ao qual o senador faz implacável oposição.
Postura bem diferente da que foi defendida pelo deputado nesta sexta-feira: "O primeito turno existe para que os candidatos apresentem seus programas e suas ideias. Os dois que obtiverem maior receptividade entre os eleitores vão para a segunda etapa da disputa e agregam alianças com os demais candidatos que possuírem maior afinidade com seus projetos. Por isso, no meu coração, eu desejo para o Piauí o maior número de candidatos possível. Quanto mais candidatos, melhor", opinou.
Construtora Jurema
Ainda na entrevista, Marcelo garantiu que a Construtora Jurema, de sua família, não terá obras contratadas pelo governo estadual a partir de 2011, caso seu nome seja consagrado pelas urnas. "A isonomia nos contratos públicos deve ser preservada, isto é certo", ponderou o deputado.
Tal posicionamento também foi manifestado recentemente pelo senador João Vicente Claudino (PTB). Conforme assegurou JVC, a Construtora Sucesso, do Grupo Claudino, deixará imediatamente de participar das licitações abertas pelo Palácio de Karnak, caso a população o eleja governador.
Portal O Dia