
Audiência Pública discutirá políticas de proteção animal em Oeiras
06/05/2025 - 20:30Evento será realizado no plenário da Câmara Municipal e é aberto à participação da comunidade
Em visita ao Piauí nesta quarta-feira (09), onde participou da inauguração de uma escola em Cocal dos Alves, o ministro da Educação, Fernando Haddad, saiu em defesa da continuidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame tem sido alvo de inúmeras críticas por todo o país, em função das constantes falhas que têm acontecido desde que foi implantado como método de ingresso dos estudantes nas principais universidades públicas brasileiras. Este ano, por exemplo, houve o vazamento de questões da prova.
De acordo com Haddad, o Enem hoje possibilita que pelo menos 300 mil bolsas de estudos sejam destinadas a estudantes de todo país. "São 150 mil pelo bolsas por meio do Prouni [Programa Universidade para Todos] e outras 150 mil pelas universidades federais", contabiliza.
Para o ministro, não se pode pensar no Enem de forma desconectada com o que foi feito nas universidades públicas. "Nós dobramos o número de vagas nas universidades públicas em 8 anos. Tínhamos 148 mil ingressantes e fechamos com mais 300 mil", completa.
O ministro observa que, ao contrário de outros países, como Japão, China e México, o Brasil não tinha um exame nacional. "Sem uma referência nacional o ensino médio e fundamental não continuará evoluindo como está. O vestibular retarda a melhoria da qualidade de ensino", avalia, destacando que é preciso trabalhar no sentido de corrigir eventuais "desvios" que acontecem na metodologia.