Oeiras sedia 3ª conferência intermunicipal de educação

Ao som dos Novos Bandolins de Oeiras animando professores, estudantes, pais de alunos, gestores e representantes de organizações sociais, teve início nesta segunda-feira (13), a 3ª Conferência Intermunicipal de Educação. O evento acontece no município de Oeiras e engloba os 13 municípios jurisdicionados a 8ª Gerência Regional de Educação.

Na abertura do encontro, a professora Luzia Saldanha, gerente da 8ª GRE, disse que a conferência é um marco na educação. “Este encontro significa o compromisso com os destinos e rumos da educação de nosso país. Neste espaço democrático é que escreveremos a nova história da educação que queremos para nossa região, buscando soluções coletivas de comprometimento. Para isto é preciso que toda a sociedade se torne agente, na prática efetiva e afirmativa, com boas ações diárias e respeitando as diferenças, pois só assim teremos paz nas escolas, paz no mundo”, falou.

Por sua vez, o bispo Dom Juarez, utilizou palavras de incentivo. “É uma alegria sediar este encontro que consideramos muito importante para todo o país, para nosso Estado e, principalmente, para os nossos municípios. Este ato procura melhorar a qualidade da educação que também é responsabilidade nossa, para que possamos superar outras questões sociais negativas, como a exclusão de muitas pessoas. Precisamos dar um salto na educação!”, declarou.

Para a professora Célia Leal, pro-reitora de Ensino e Graduação da Uespi, este é um momento ímpar nos municípios estaduais. “Esta conferência tem um diferencial, que é participação do segmento superior da educação que, desta vez, veio para somar e contribuir com os encontros intermunicipais. Uma decisão bastante sábia”, assegura.

Ao cumprimentar os presentes, João Batista, coordenador estadual das conferências, falou do desafio da educação. “O sentido das conferências é criar um espaço democrático para que todos possam expressar o que desejam para nossas crianças e jovens. O grande desafio, então, é a construção de um sistema nacional de educação e para, que isto aconteça, é preciso que todos se sintam e assumam-se como delegados defendendo a bandeira, não de si próprios, mas de toda a região”, frisou.

Batista acrescentou ainda que, independente de quem seja eleito para participar da Conferência Nacional, que acontecerá em novembro, todos precisam participar do processo. “Pais, mães, estudantes, professores, gestores e outros representantes sociais precisam estar dispostos a contribuir com a educação. A meta não é mais discutir a quantidade, mas a aprendizagem com foco na qualidade e, nesse sentido, os nossos representantes políticos também devem participar, as lideranças devem assumir a educação municipal, em regime de colaboração com o Estado e a união”, afirmou.




Fonte: CCOM