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O deputado Assis Carvalho (PT) se defendeu ontem, em discurso na tribuna da Assembleia. Ele falou sobre as irregularidades apontadas na auditoria do SUS realizada na Farmácia de Medicamentos Excepcionais. Assis disse que a promotora Claudia Seabra agiu de má fé quando divulgou o relatório da auditoria antes que a Secretaria de Saúde lhe enviasse as explicações para os pontos citados pelos auditores.
De acordo com o deputado o relatório lhe foi entregue horas antes da auditoria, mas os técnicos da Secretaria, que na época da auditoria estava sob sua gestão, encaminharam todas as explicações para os problemas encontrados. O deputado João de Deus (PT) chegou a afirmar que Assis Carvalho deveria pedir a suspeição da promotora. "As informações que o senhor está nos trazendo são graves e eu sugiro que o senhor encaminhe ao Ministério Público o pedido de suspeição da promotora porque está claro que ela está agindo com uma posição tendenciosa", afirmou João de Deus.
O petista lembrou o caso da criança que morreu no HUT no ano passado em que a Coordenadoria de Defesa e Promoção da Saúde, coordenada pela promotora, não abriu ação civil contra a Prefeitura de Teresina. O deputado CÃcero Magalhães também condenou a promotora e colocou em dúvida o trabalho da Coordenadoria de Defesa da Saúde.
A promotora Claudia Seabra apresentou na última quarta-feira, 19, dados do relatório que é resultado de uma auditoria do Departamento Nacional de Auditorias do SUS. A apresentação foi realizada durante a audiência pública que discutiu o problema da dispensação de medicamentos excepcionais no Estado. No relatório constavam informações sobre o que os auditores classificaram como "má gestão" dos recursos do Ministério da Saúde destinados a aquisição dos medicamentos.
Sobre o fato de terem encontrado medicamentos vencidos armazenados, Assis Carvalho esclareceu que os medicamentos são especÃficos, comprados para o atendimento de determinado paciente em crise, não sendo o mesmo de uso contÃnuo ou de uso coletivo por vários pacientes. O mesmo paciente retorna ao médico e este troca de medicação. Assis diz que o medicamento comprado no momento da crise fica armazenado a espera do paciente.