Educação
Primeiro mês de greve no IFPI Campus Oeiras: um balanço das atividades e reivindicações
Durante o primeiro mês de greve, diversas ações foram realizadas no Campus Oeiras
Por: Da Redação em 15/05/2024 - 11:14
Desde o dia 15 de abril, os docentes e servidores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) Campus Oeiras, junto com outras instituições de ensino superior e técnico do Brasil, estão em greve. Convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a paralisação já completa um mês.
Aderência à greve
Segundo dados do Andes, até o dia 11 de maio, 51 universidades federais de um total de 63 aderiram à greve. Além disso, o Sinasefe informa que a paralisação atinge 550 campi de 39 institutos federais, duas unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e o Colégio Pedro II.
Ações desenvolvidas durante a greve
Durante o primeiro mês de greve, diversas ações foram realizadas no Campus Oeiras para manter a mobilização e informar a comunidade sobre as pautas defendidas. Entre as atividades destacam-se:
- Reuniões Semanais: Planejamento das atividades da categoria docente no Campus.
- Cinema e Produção de Cartazes: Atividades culturais e de conscientização envolvendo discentes, docentes e técnicos administrativos.
- Participação em Programas de Rádio: Divulgação das pautas da greve em rádios locais de Oeiras.
- Manifestação na Praça: Professores, técnicos e alunos realizaram uma manifestação pública na praça central.
- Assembleias e Reuniões: Participação ativa nas assembleias do SINDIFPI e nas reuniões com a Reitoria.
- Encaminhamento de Pautas: Envio das reivindicações locais de Oeiras ao SINDIFPI para diálogo com a Reitoria.
- Campeonato de Esporte na Greve: Organização de campeonatos de futsal e vôlei para manter a comunidade unida e engajada.
Reivindicações
Os docentes decidiram manter a defesa dos seguintes índices de reajuste salarial na última reunião:
- 7,06% em 2024;
- 9% em janeiro de 2025;
- 5,16% em maio de 2026.
Além disso, reivindicam a recomposição dos orçamentos dos Institutos Federais, garantindo investimentos em infraestrutura, permanência estudantil, bolsas de ensino, pesquisa e extensão, e outras condições indispensáveis à qualidade do trabalho e do estudo.
Motivações e indignações
A principal indignação dos grevistas está na demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas. Há um consenso entre os grevistas de que o governo federal, que foi eleito com uma forte bandeira voltada à Educação, tem negligenciado o funcionalismo público das instituições de ensino superior e técnico.
Apelo à comunidade
Os grevistas pedem a compreensão e o apoio de toda a comunidade de Oeiras, dos pais e responsáveis, neste momento de luta por melhores condições de trabalho e estudo, essenciais para a qualidade da educação dos nossos filhos e alunos.
A greve continua com mobilizações e ações para garantir que as reivindicações sejam ouvidas e atendidas, reforçando o compromisso com a educação de qualidade e o desenvolvimento do ensino público no Brasil.





