
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O prefeito Sílvio Mendes informou que existe manipulação das famílias que estão fazendo ocupações em Teresina. Ele disse que as ocupações são feitas e depois os lotes são vendidos entre R$ 100 e R$ 500. "Como eu posso vender uma coisa que não é minha. Não estão ocupando por necessidade", destacou o prefeito.
O prefeito disse que as ocupações por necessidade são compreensíveis, mas estão ocupando para fazer especulação. " Seria compreensível que pudesse ocupar por necessidade, por não ter um lugar para morar. Mas tem famílias que tem lugar para morar, estão ocupando os terrenos que não lhe pertence e mais do que ocupar, estão vendendo. Isso não é correto", afirmou Sílvio Mendes.
Ele assegurou que a Prefeitura de Teresina não vai usar dinheiro público para resolver este tipo de problema. "Nós temos muitos problemas, e muitos mais sérios para resolver, do que isso. E é preciso respeitar quem perdeu tudo", afirmou, em referência as famílias que foram desabrigadas em conseqüências das enchentes do Rio Poti na capital.
Segundo o prefeito, existem comprovações da má-fé de alguns para invadir, ocupar e depois vender as terras de terceiros. Sílvio disse que não vai admitir isso, porque incorrer na remontagem da indústria das invasões em Teresina.
"Nós precisamos de toda a ajuda possível e acho que já está até atrasada. No Alto da Felicidade está acontecendo esta manipulação. Algumas pessoas estão manipulando as famílias para fazer ocupações dos terrenos e agora propõe a venda dos lotes em valores que variam de R$ 100 a R$ 500", enfatizou o prefeito.
Ele reclamou que as famílias que estão ocupando têm local para morar e não tem necessidade de fazer isso. Sílvio Mendes reconheceu que Teresina tem um déficit habitacional alto, cerca de 35 mil moradias. Mas é preciso dar prioridade para as quase quatro mil famílias que não tem casa ou perderam a moradia durante as enchentes.
Segundo dados da Prefeitura, duas mil famílias perderam parcialmente suas casas e 513 famílias perderam totalmente suas residências. Outras duas mil famílias ainda moram em área de risco. Sílvio disse que estas pessoas terão prioridade de atendimento na área habitacional.
A Justiça tinha determinado o despejo das 700 famílias do Alto da Felicidade, no bairro Alto da Ressurreição. O despejo foi suspenso devido a intervenção do prefeito Sílvio Mendes e do governador Wellington Dias. (LC)
Diário do Povo