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Em visita ao município de Nossa Senhora dos Remédios, distante 169 quilômetros de Teresina, durante este final de semana, o candidato ao Governo do Piauí, Sílvio Mendes, criticou as negociações de compra de votos e barganhas políticas que vêm ocorrendo no interior do Estado.
Segundo comentários informais e bastante comuns entre os populares, o voto de deputado estaria custando de R$ 30 a R$ 50. Para ele, o Ministério Público Eleitoral, através de seus promotores eleitorais, deveria investigar e punir os responsáveis, garantindo uma campanha eleitoral limpa e transparente.
Sílvio afirmou que a cooptação de lideranças ou populares através da compra de votos pode ter consequências sérias. “O voto não tem preço e sim consequência. É preciso responsabilidade e cuidado para escolher para quem vamos entregar o nosso Estado”, disse.
O ex-prefeito de Teresina criticou ainda a “farra dos convênios” que, conforme noticiado em vários meios de comunicação, o Governo teria feito em troca de apoios e adesões políticas para viabilização de candidaturas. “O Governo usou o que pertence a todos, que é o dinheiro público, para se beneficiar politicamente. É condenável usar a necessidade dos municípios para proveito político”, frisou, lembrando que o Estado possui 43 secretarias para “entregar aos partidos aliados”.
De acordo com o tucano, seus adversários políticos falam muito que “têm tantos prefeitos nesta eleição”. Sílvio garante que não tem nenhum. E afirma: “Pessoas não são propriedade de quem quer que seja. Tenho a aliança com as pessoas que acreditam em um Piauí diferente. E defendo que as pessoas devam ser livres para escolher o próximo governador”.