
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Em audiência, na Camara Municipal, na manhã dessa sexta-feira (19), foram discutidas políticas públicas para as comunidades de religião de matriz africana. Na ocasião foi levantada a discussão a respeito da extensão do benefício da isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para as religiões de matriz africana em Teresina. As Igrejas Católicas da cidade são isentas.
O vereador Edivaldo Marques (PSB) afirmou que, junto com a vereadora Rosário Bizerra (PT), vai elaborar um indicativo de projeto de lei para propor ao poder executivo municipal a isenção do imposto às religiões de matriz africana. “Vamos pedir a extensão desse benefício a essas religiões”, disse.
O presidente da Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e da Juventude, Alcir Marcus, também comentou a respeito do assunto. “Posso dizer sem medo de errar que existem mais terreiros do que igrejas católicas em Teresina, no entanto as igrejas têm isenção e os terreiros não, isso precisa mudar”, afirmou.
O representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), o advogado Carlos Seabra, disse que vai levar os pontos discutidos ao presidente da instituição, Norberto Campelo, e garante que a OAB-PI apoiará a discussão a respeito da isenção do imposto a essas religiões. "Vou dizer a ele o que discutimos e tenho certeza que ele vai formalizar o nosso apoio", pontuou.
A vereadora Rosário Bizerra, que propôs a audiência pública, afirmou que deve haver uma luta mais forte pela igualdade das religiões. “Precisamos destruir preconceitos e pregar liberdade de culto”, explicou a vereadora.
Discriminação - Segundo informou o presidente da Rede Estadual de Cultos Afro-Brasileiros do Piauí em saúde, a discriminação e o preconceito ainda existem, mas a sociedade já está mais interessadas em conhecer a religião de matriz africana. “O preconceito ainda existe, mas está mais fraco do que antes. Hoje a sociedade está mais aberta a conhecer a nossa religião”, informou.
Fonte: acessepiaui.com.br