
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O governador Wellington Dias comentou na manhã desta sexta-feira (19), durante reunião com sua equipe de governo que acontece no auditório da Escola Fazendária, a soltura de 236 presos no estado do Piauí. Ele alertou que nem todos os detidos que estão na lista cometeram crimes comuns e que muitos realizaram estupros e assaltos com arma de fogo, o que deixa a população assustada. Para defender sua tese, Wellington Dias lembrou o caso acontecido ontem (18), quando um policial militar morreu com um tiro na cabeça tentando evitar um assalto na agência dos Correios do Parque Piauí, zona sul de Teresina.
“Todas as vezes que nós tivemos soltura em massa no Piauí, no outro dia temos pessoas morrendo. Quem vai devolver a vida desse nosso cabo que foi assassinado ontem? Essa pessoa foi morta por alguém que foi preso e dois dias depois estava solto. De um lado há os Direitos Humanos individuais, mas existem também os coletivos”, afirmou o governador, que se reuniu ontem com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, o Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ, Paulo de Tarso Tamburini, o desembargador Edvaldo Pereira de Moura, supervisor do mutirão, além de representantes da OAB-PI, da Secretaria de Justiça e da Procuradoria Geral de Justiça.
Dias informou que recebeu um relatório que aponta a soltura dos 236 presos no Piauí. Informou também que compreende e respeita o cumprimento da legislação por não obediência do prazo, mas faz o alerta. “Eu disse que ali não se tratavam só de presos de crimes comuns. Existe grande quantidade de pessoas que assaltaram com arma de fogo e arma branca, do outro lado a presença de homicidas, estupradores, pessoas com crimes graves totalizando pelo menos 27 casos”, comentou.
“Porque estas pessoas estão sendo soltas? Porque alguém não cumpriu com a sua parte, ou o processo foi engavetado em algum lugar ou não se conseguiu realizar as audiências e alguém dá um parecer, ou o juiz não conseguiu da a sua decisão”, completou.
Dias defendeu um mutirão para julgamento de processos, o que em sua opinião, deixaria mais tranqüilo. “Com a mesma presteza que tivemos um mutirão para soltura, deveríamos ter um mutirão para julgamentos desses processos. Ficou acertada para janeiro uma nova reunião com todas as partes”, finalizou.
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