
Um fidalgo que chamei de pai!

Por Cassà NeivaÂ
Há 30 dias, a saudade tornou-se companheira perene em meu coração, pois o meu amado genitor partiu para viver na alegria e na paz do reino divino.
Papai foi um fidalgo da fé e do amor familiar, sua postura digna e o seu coração generoso, ensinou-nos que a nobreza não está no sangue, mas nas atitudes e no caráter.
As suas lições de conduta exemplar, com palavras sábias e gestos de afeto, fez de sua história um livro de valores indubitáveis, onde a honra, a lealdade e o amor eram os pilares que formavam a sua personalidade.
Papai era um fidalgo em potencial, com educação refinada, com elegância apurada, generosidade abastada, comportamento cavalheiresco, encantava todos que o ouviam e aprendiam com a sua sabedoria e carisma primorosos.
Era um homem polido, gentil, amável, cativante.
Tinha uma indefinÃvel capacidade de empoderamento.
Com autoestima elevada, sempre nos motivava a ver a vida com olhos de coragem, confiança e gratidão no Deus da misericórdia.
Amava mamãe, os seus filhos, familiares e conjugava o verbo viver com extenso bem-estar.
Quanta honra tê-lo tido como pai, quanto desvelo ser sua descendente.
Ao AltÃssimo, minha melhor oração de agradecimento pelo patriarca que fui presenteada na estrada humana.
E como a vida continua no céu, sei que papai permanece sendo um fidalgo fervoroso dos ensinamentos de Cristo.
Que Deus cuide dele, dos seus filhos que também habitam lá, da sua amada e da sua prole que está aqui ovacionando-o infinitamente.
Papai, se puder, ouça daÃ: amo-te fidalgamente!Â
Sua filha caçula,
Cassà Neiva.
Oeiras/ Pi, 23/03/2025.