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Ronaldinho não desliza no dia-a-dia, mas paga em campo a fatura das noitadas. Do outro lado do balcão, Vanderlei Luxemburgo exibe sobriedade a cada tropeço e evita o confronto. Mas cresce, a cada semana, uma insatisfação com o desempenho do camisa 10, velada pela falta de respaldo do comando do clube para cobrar do astro. No domingo, a saideira veio mais cedo, e o capitão, sob vaias, foi substituído pela segunda vez desde que chegou à Gávea.
O Flamengo chegou ao seu quarto empate seguido. O time se reapresenta nesta terça-feira e, com ou sem ressaca, a expectativa é que o Gaúcho mais uma vez chegue no horário, para evitar as críticas. Só que a paciência da torcida e do treinador começa a chegar à última dose. Mesmo que Vanderlei evite fechar a conta do jogador. “Ele correu, lutou bastante, fez algumas jogadas de efeito...”, disse o treinador.
Ainda que a insatisfação do comando técnico seja crescente, Ronaldinho encontra suporte entre os companheiros, alguns fiéis até nas farras. Mas até aqueles que não têm os mesmos hábitos, como Thiago Neves, saem em defesa da estrela da equipe. “Peço apoio ao Gaúcho. Ele está se esforçando. As vaias foram injustas”, disse o camisa 7.
No domingo, a única insatisfação exposta por Vanderlei foi com o árbitro Felipe Gomes da Silva, que expulsou Bottinelli. “Foi um equívoco. Desnecessário. O primeiro cartão foi uma falta normal. Na sequência, ele chegou junto na disputa. O Diego Maurício, o Léo Moura e o Maicosuel se jogaram, e ele não deu cartão. Qual é o critério?”.
Nas metas traçadas por Vanderlei, o Flamengo está devendo. Dos sete pontos que deveriam ser conquistados nas três primeiras rodadas, vieram cinco. Agora, se esperava seis pontos em duas partidas no Rio, o time tropeça logo na primeira. “Os maiores problemas foram os empates com o Bahia e o Atlético-PR”, opinou o técnico.