
Falece em Oeiras, Maria de Souza Feitosa aos 83 anos
01/05/2025 - 07:33Matriarca da famÃlia Feitosa enfrentava uma doença pulmonar e deixou filhos, netos e bisnetos
 Acreditando que Deus é Amor e que o seu amor se concretiza no mundo pela sua graça abundante manifestada pela ação do EspÃrito Santo, fomos testemunhas e morada Dele por 365 dias e seremos ainda por mais outros 365 dias, uma vez que em tempos pandêmicos da Covid-19 e, em atendimento à s orientações da OMS, da Santa Sé e da Diocese de Oeiras, torna-se incoerente manter a ritualÃstica tradicional da Festa de Pentecostes.
Foram mais de 30 anos de espera e Ele chegou transformando a residência dos cunhados Anchietinha (in memorian) e Célia, num santuário pleno de reservas de fé, de esperança, de gratidão, de luz e conforto.
Não há como mensurar o tamanho da felicidade de ser o Imperador do Divino (não pelo tÃtulo, mas sim pela bênção concedida) e de modo indescritÃvel por tê-lo conosco, pois na medida em que acolhemos este EspÃrito de Amor, fomos agraciados e agraciamos com solicitude e alegria todos os(as) devotos(as) e grupos de orações que, em nosso lar, rezaram, cantaram, elevaram preces, agradecimentos, sorrisos, lágrimas, medos, vitórias e superações.
"Buscai o amor e aspirai aos dons do EspÃrito Santo" (1 Cor.14,1), foi a temática que inspirou nossa famÃlia neste ano, haja vista que, na grandeza da vivência divinal, tornamo-nos mais largos para a abertura do amor que está sendo derramado do céu em nossos corações.
É magistral sentir que o seu amor nos invadiu divinamente em igual proporção: na alegria e na dor, pois a chave da nossa alma e da nossa famÃlia foi dada ao Divino EspÃrito Santo com prontidão e júbilo. Assim, a porta da nossa casa também era aberta diariamente com regozijo a todos que consideravam aquele espaço como sacrário vivo de fortalecimento e restauração da alma humana.
Infelizmente, por decorrência da pandemia do coronavÃrus, o Santuário está fechado para visitações, por tempo indeterminado, até a liberação da nossa igreja, todavia, continua repleto de orações, preces e louvores realizados por nossa famÃlia em prol do banimento desta tempestade virótica e da plenitude fÃsica, emocional e espiritual da humanidade.
Destarte, não somos mais os mesmos, pois fomos abastecidos durante um ano por uma exacerbada aura divinal que nos inspirou, protegeu, acalentou, cuidou e inovou nosso âmago, principalmente diante das imensas dores que tivemos. Quanta gratidão nos define com esse magnânimo tempo de presença divinal e com mais outro ano que sentiremos o fogo abrasador do EspÃrito de Deus.
Hoje, a emoção que nos invade é indecifrável, pois o arcabouço de sentimentos vividos e experimentados durante essa bendita travessia divinal em nossa vida, bem como da alegria que transborda nosso peito em virtude da permanência da imagem do Divino EspÃrito Santo em nossa residência, é sublimar.
E por ser a gratidão o açúcar do amor, agradeço a minha estimada esposa Rita de Cássia que me aliançou na crença a Pentecostes e ao querido filho Cássio Emanuel: fruto desta união.
De modo indescritÃvel, agradeço infinitamente à querida cunhada Célia que se entregou incansavelmente ao zelo e à devoção ao Consolador. Esse agradecimento não cabe em palavras, devido à imensidão do amor e do cuidado dessa fervorosa mulher orante que, juntamente com seus filhos e noras, foram arautos desta inolvidável missão.
Externo os agradecimentos aos meus sogros Anchiêta e Carmosina por me acolherem como filho, aos(à s) meus(minhas) cunhados(as), sobrinhos(as), primos(as), a todos os meus familiares e amigos(as), pelo apoio irrestrito.
A gratidão destina-se também aos cunhados Anchietinha e Gilson (in memorian), pelas lições e vivências Ãmpares de fervor divinal.
E os agradecimentos não cessam, voltam-se para o nosso bispo Dom Edilson Nobre, para o Pe. Possidônio Barbosa, em nome de quem saúdo todos os padres desta Diocese, aos grupos de orações, aos corais, salmistas, patrocinadores, noitários, equipe de liturgia, de apoio, da Pascom, decoradores (Wellestron, Tontonho, Quitéria, Ceicinha) e a todos os devotos paroquianos oeirenses (indistintamente) e de outros lugares que muito contribuÃram para a realização deste santo momento, visto que não mediram esforços para realizarem um eficaz serviço caritativo. Assim, não citarei nomes, uma vez que a real caridade não requer exposição, somente gratidão.
Que a busca pela graça do amor a Pentecostes nos leve a uma estrada infinita de comunhão com os dons divinais. Amém!
Em nome da famÃlia Gama Neiva Santos, o meu muito obrigado!
Emanuel Francisco de Sousa Gama Júnior